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Riedel destaca parceria com o Paraguai e diz que reforço na fronteira amplia segurança em MS

O governador Eduardo Riedel (PP) avaliou de forma positiva o reforço da segurança anunciado pelo Paraguai nas regiões de fronteira com o Brasil. Segundo ele, a medida representa um avanço importante no enfrentamento ao crime organizado, especialmente em um momento em que a fronteira entre os dois países é constantemente utilizada como rota para o tráfico de drogas e armas.

O aumento da presença policial no lado paraguaio ocorre após as operações no Rio de Janeiro resultarem na fuga de integrantes de facções criminosas. A preocupação com a possível migração desses grupos para o Centro-Oeste motivou uma ação coordenada entre os governos brasileiro e paraguaio. “O reforço na vigilância é fundamental. O Paraguai tem sido um parceiro estratégico, e essa colaboração ajuda a proteger Mato Grosso do Sul e todo o país”, destacou Riedel.

Em Mato Grosso do Sul, o governo mantém a atuação contínua do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), que realiza patrulhamento ao longo de mais de 1,6 mil quilômetros de divisa com o Paraguai e a Bolívia. Somente neste ano, o DOF já apreendeu toneladas de entorpecentes e armamentos, reforçando o papel do estado como linha de frente no combate aos crimes transnacionais.

Riedel enfatizou ainda que o enfrentamento à criminalidade nas fronteiras exige cooperação internacional, inteligência integrada e investimentos constantes em tecnologia e treinamento das forças de segurança. Ele lembrou que o Mato Grosso do Sul tem buscado ampliar o uso de drones, câmeras térmicas e sistemas de monitoramento digital, medidas que, segundo o governador, tornam as operações mais eficientes e seguras.

“O crime não respeita fronteiras, por isso precisamos de uma resposta conjunta. Cada reforço no Paraguai é uma proteção a mais para a nossa população e um passo importante para desarticular as rotas de contrabando e tráfico”, afirmou o governador.

Com a intensificação da vigilância nos dois lados da fronteira, o governo estadual acredita que será possível reduzir o fluxo de ilícitos, aumentar a sensação de segurança nas cidades fronteiriças e consolidar a região como um modelo de integração entre países vizinhos. “Estamos avançando para transformar a fronteira em uma área de cooperação e desenvolvimento, e não de medo”, concluiu Riedel.

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